sábado, 7 de março de 2009

Médium, eeeeeeeeeu?

Foi numa gira de atendimento; lá estava eu, diante da entidade, recebendo meu passe, olhos fechados - pra me concentrar na importância do momento, né!? Ah, mal sabia eu como esse negócio de "concentração" é delicado...
De repente, meu corpo começou a balançar de leve, pra frente e pra trás. Pensei que fosse o ritmo dos atabaques, que fosse minha pulsação cardíaca... que nada! Quando me dei conta de que estava recebendo a influência de uma entidade espiritual em meu corpo, pensei: xi!

Médium, eeeeeeeu???

Gente, nunca havia pensado nessa possibilidade, antes. Sou de família católica, frequentei uma denominação protestante na adolescência e estava toda satisfeita em ter me tornado espírita (mais ou menos) praticante - rsrs. Nunca havia pensado em exercer mediunidade, nem em tudo o mais que isso implica.

Durante aqueles momentos, só me perguntava: "e agora, quequeu faço?". Em algumas frações de segundo, a sensação de perda de controle (do corpo, da consciência, não sei) aumentava: dava medo, e eu me retraía um pouco. Em outros, eu tentava perseguir ainda mais aquela sensação, soltava os braços, a cabeça, mas não acontecia nada diferente. Era bom, era angustiante, era intenso... era confuso. A respiração ficou irregular, eu me sentia aflita e queria que aquilo "virasse algo".

O diagnóstico da entidade que me atendia foi: "a conexão aconteceu, mas você não permitiu a manifestação porque bloqueou". Aconselhou-me a ler sobre o assunto e a "deixar acontecer" (palavras minhas).

Saí do abaçá meio passada, meio leve, meio eufórica, meio surpresa... e agora? Mal tinha começado a frequentar o Centro. Ser médium não me parecia uma realidade tão assustadora, mas era algo tão novo e inusitado que precisava assimilar melhor. Ainda estou assimilando...

4 comentários:

arthur castilho disse...

que benção, que responsabilidade!
temos uma nova cavalinha!

leve esse assunto com muita seriedade, e alegria.
agradeça ao pai oxalá todos os dias por ter te dado essa chance carmica de evoluir.

Estela disse...

bodaum:

Muito obrigada pela acolhida!!

O caminho está só começando, mas estou numa felicidade que nem cabe dentro de mim. Estou me esforçando pra ser um cavalinho cada vez melhor... rsrs.
Estou trabalhando em alguns posts; uns serão mais teóricos e outros contarão um pouco mais das minhas experiências pessoais. A falta de tempo é que mata...

Que nosso Pai Oxalá te abençoe e ilumine sempre.

Abraços!!

Lenon Veronese disse...

Meus parabéns! Comigo aconteceu depois de um bom tempo frequentando o centro espírita em um grupo de trabalho. Em algumas outras oportunidades me passava pela cabeça a idéia de bater o pé no chão, uma vez a coordenadora do grupo veio até mim e disse, "dança índio, dança", foi a experiência mais bonita q já vivi verdadeiramente um misto de sensações. Hoje em outro centro um pouco masi voltado a umbanda sempre que vou tomar passe ele vem e faz a limpeza. Ainda estou aprendendo a lidar pois sou muito racional.

Continue postando e dando seus relatos para que possamos comentar!

abraços

Estela disse...

Lenon,
Obrigada pela visita!
Que legal a sua experiência! Sei como é difícil aprender a lidar com tudo isso, pois coloco a cabeça à frente de tudo... rsrs. Acho que não deixa de ser uma forma de exercitar minha capacidade de confiar, ter fé e me entregar a um Poder Maior. Apesar das dificuldades, sei que vamos conseguir; vamos em frente, meu irmão!
Um grande abraço, e que Pai Oxalá abençoe tua caminhada!

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