segunda-feira, 6 de julho de 2009

“A Umbanda é linda…

...tão linda é

quando seus filhos são filhos de fé…”

(Ponto cantado)

É impossível não reconhecer o quanto a Umbanda é linda. É lindo acompanhar um ponto cantado de peito aberto; é lindo ver uma entidade de luz fazendo gestos no ar, manipulando energias que você não vê; é lindo descobrir coisas novas sobre você com o auxílio do “scan” de um Guia... Contudo, acredito que uma das jóias mais preciosas desse tesouro que nosso Pai nos legou consiste em encontrar, diante de você, um ser – hoje iluminado – que já trilhou os caminhos em que você se encontra hoje. Uma criatura que lhe dá o amparo necessário pra você secar suas lágrimas, porque já chorou pelos mesmos sofrimentos – e que hoje já não chora mais, porque os transcendeu e garante que você pode fazer o mesmo. Talvez possam dizer que o exemplo de nosso amado Mestre Jesus já seria o bastante, mas acho que muitos de nós ainda se encontram (me incluo aí) num estágio evolutivo que também necessita ver, ouvir, vivenciar essa experiência concretamente.

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Super-herói Americano

Believe it or not,
I’m walking on air,
I never thought I could feel so free,
Flying away on a wing and a prayer,
Who could it be?
Believe it or not, its just me...

(Acredite ou não
Estou andando no ar
Nunca pensei que pudesse me sentir tão livre.
Voando por aí sobre uma asa e uma prece.
Quem poderia ser?
Acredite ou não, sou apenas eu... )

(“Belive it or Not”, composta por Mike Post e interpretada por Stephen Geyer, música-tema de “O Super-Herói Americano”)

Muita gente deve se lembrar desse seriado, meio-brega-meio-cult, exibido no Brasil nos anos 80. Pra quem não viu, ou não se lembra, contava a história do professor de adolescentes Ralf Hinckley. Num determinado momento da vida, ele vivia um período de verdadeiro infrerno astral, quando, de repente: tcha-tchaaaaam! Um alienígena lhe dá uma roupa de super-herói, dotada de super-poderes, para defender a humanidade. Acontece que, no caminho pra casa, ele perde o manual de instruções (pois é, a roupitcha vinha com manual): e agora?

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Trabalho na mata: eu fui!

Então, numa dessas noites de quarta-feira, lá estava eu, assistindo a mais uma aula sobre doutrina de Umbanda. Tudo dentro da rotina, da paz… e da sensação emocionante de fazer parte de uma escola de skydiving – rsrs…

Terminada a aula, às vezes recebemos alguns recados antes de subir ao abaçá. Desta vez, foi um dos nossos Pais-de-Santo que veio para falar sobre o próximo trabalho na mata, programado para a semana seguinte. Qual não foi a minha surpresa, quando ele anunciou que – ao contrário dos demais trabalhos, sempre reservados aos médiuns - desta vez seria diferente: a Espiritualidade dera permissão para que nós, “o pessoal do desenvolvimento mediúnico”, também pudesse participar. Fiquei feito criança que ganha bicicleta no Natal!  Onde vamos? Como é que funciona? O que precisa levar? Vamos poder receber nossas entidades? Ah, quantas perguntas cabem na cabeça de quem não sabe nada… Fomos orientados sobre o local, o horário e as obrigações que teríamos que cumprir em casa, precedendo a saída. Subi ao abaçá mais animada que de costume; mal podia esperar…

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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Glossário V – Z / Fontes

V

VAMPIRISMO — Espécie de grave “parasitismo espiritual”. Nas palavras do autor espírita J. Herculano Pires,

... é a atuação consciente de um ser sobre outro, para deformar-lhe os sentimentos e as idéias, conturbar-lhe a mente e levá-lo a práticas e atitudes contrárias ao seu equilíbrio orgânico e psíquico. No parasitismo, mesmo no espiritual, há uma tendência de acomodação do parasita na vítima. A lei é a mesma do parasitismo vegetal e animal. A entidade espiritual parasitária procura ajustar-se ao parasitado, na posição de uma subpersonalidade afim. Ambos vivem em sintonia, mas o parasita às custas das energias do parasitado, cujo desgaste naturalmente aumenta de maneira progressiva.

A ligação fluídica, de natureza hipnótica, que o indivíduo parasita (encarnado ou não) exerce sobre o parasitado (que, igualmente, pode ser encarnado ou não), permite-lhe fruir das energias de sua vítima; mas esta, por sua vez, sofre o processo de vampirização apenas se demonstrar deficiências morais que caracterizem afinidade vibratória com o “vampiro”.

VELAME-DO-CAMPOCroton campestris. Também croton-campestre, alcanforeira, flor de babado, jalapa-do-campo. Planta medicinal (depurativa, desobstruente, diurética, etc). Suas sementes produzem óleo comestível. Muito usada em defumações e banhos.

VERBENAVerbena officinalis Linne. Conhecida também como erva-de-ferro, urgebão, planta-da-sorte, erva-de-fígado. Planta de uso medicinal (efeito adstringente, afrodisíaco, analgésico local, hepato-protetor). Segundo consta, auxilia no desenvolvimento da vidência, sendo as suas flores muito usadas para esse fim.

VIBRAÇÃO — Conceito da Física, definido como o movimento de um ponto oscilando em torno de um ponto de referência. Esse movimento pode ser analisado sob diversos parâmetros (amplitude, frequência, direção, etc). A atividade cerebral consiste na emissão de ondas eletromagnéticas, que produzem vibrações de diferentes padrões, de acordo com a natureza dessa mesma atividade. Uma das formas de observação desses padrões se dá através do conteúdo de pensamentos e sentimentos: acredita-se que pensamentos de conteúdo moral mais elevado produzam vibrações de frequência mais alta, em relação a pensamentos negativos e carregados de raiva ou pesar. Assim, através da maneira de viver, do comportamento, do conteúdo do discurso, da qualidade dos pensamentos e sentimentos, forma-se uma faixa ou padrão vibratório característico do indivíduo. Os demais fenômenos da natureza produzem, igualmente, diferentes vibrações. Dessa forma, a vibração liberada pelas ervas da defumação afeta o meio circundante, as vibrações dos pontos cantados (vd.) produzem seus efeitos, etc.

VIDÊNCIA — Modalidade mediúnica em que o médium pode ver objetos, ambientes e entidades do mundo espiritual. A visão se dá através de seu próprio espírito e não dos órgãos da visão, o que explica a ocorrência do fenômeno mesmo que o médium esteja com seus olhos fechados.

VIDENTE — Médium dotado da mediunidade de vidência (vd.).

VIONGA — Concha ou búzio, utilizado na confecção de adornos e de guias; provavelmente, do dialeto quicongo vyonga (belo, reluzente).

VISAGEM — “Aparição”. Materialização de um espírito através da alteração de seu estado fluídico.

VISÃO — Vd. visagem.

VISITAÇÃO — Incorporação (vd.).

VODUNS — Divindades cultuadas na nação Jeje (fon), assim como os Orixás iorubanos.

 

X

XANGÔ — Orixá iorubano, senhor da justiça, do fogo, do raio e do trovão. Ligado às questões da razão, do conhecimento e do intelecto, tem as pedreiras como seu ponto de força e vibração . Sincretizado no Catolicismo com São Jerônimo e São João Batista. Algumas de suas qualidades (vd.): Xangô Abomi, Xangô-Agodô, Xangô-Aganju, Xangô-Alafin, Xangô-Caô.

XERÊ — “Chocalho de Xangô”. Instrumento musical associado a Xangô, com cabo alongado e caixa metálica de ressonância arredondada, lembrando o xerê original africano, feito de cabaça (vd.). Utilizado em assentamentos de Xangô e tocado em cultos de nação para chamar o Orixá.

XIRÊ — Termo proveniente do iorubá, com significado de “brincar”, “dançar”. “Festa” de Orixá, que ocorre no terreiro (nação).

 

Z

ZÂMBI — De Nzambi, Ser Supremo. Divindade maior dos cultos bantos, equivalente a Olorum (vd.).

ZEBRINA — Vd. Espada-de-Ogum.

ZIMBO — Búzio pequeno, antigamente utilizado como moeda em quase toda a costa ocidental africana. Do dialeto quimbundo, njimbu, búzio.

ZIMBRO Juniperus communis L. Conhecido como fruto-de-genebra, junípero. Árvore de propriedades medicinais (adstringente, antimicrobiana, anti-séptica, carminativa, digestiva, diurética) mas potencialmente tóxica (principalmente contra os rins). Planta dotada de grandes propriedades mágicas, empregada em trabalhos espirituais, banhos e defumações.

ZOABASauvagesia erecta. Planta conhecida como erva-de-São-Martinho, tem propriedades medicinais (anti-térmica; contra doenças digestivas, urinárias e respiratórias). Muito usada em trabalhos, banhos e defumações.

 

FONTES:

Sites/ blogs

http://pombagiras.blogspot.com/2008/09/pombagira-cigana-menina-do-cruzeiro-das.html

Livros

  • Umbanda A Caminho da Luz, Paulo Newton de Almeida, Editora Pallas. ISBN 8534703574
  • Dicionário da Umbanda, Altair Pinto, Editora Eco. ISBN não obtido
  • Umbanda de Todos Nós, W. W. da Matta e Silva, Ícone Editora. ISBN 9788527410274
  • Novo Dicionário Banto do Brasil, Nei Lopes, Editora Pallas. ISBN 8534703485
  • Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana, Nei Lopes, Selo Negro Edições (Grupo Summus Editorial).  ISBN 9788587478214
  • Enciclopédia Agrícola Brasileira, vários autores. Redação: Julio Seabra Inglez Souza. Esalq — Escola Superior De Agricultura Luiz De Queiroz (ISBN não obtido)
  • Vampirismo, J. Herculano Pires, Editora Paideia (ISBN não obtido)
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