quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Super-herói Americano

Believe it or not,
I’m walking on air,
I never thought I could feel so free,
Flying away on a wing and a prayer,
Who could it be?
Believe it or not, its just me...

(Acredite ou não
Estou andando no ar
Nunca pensei que pudesse me sentir tão livre.
Voando por aí sobre uma asa e uma prece.
Quem poderia ser?
Acredite ou não, sou apenas eu... )

(“Belive it or Not”, composta por Mike Post e interpretada por Stephen Geyer, música-tema de “O Super-Herói Americano”)

Muita gente deve se lembrar desse seriado, meio-brega-meio-cult, exibido no Brasil nos anos 80. Pra quem não viu, ou não se lembra, contava a história do professor de adolescentes Ralf Hinckley. Num determinado momento da vida, ele vivia um período de verdadeiro infrerno astral, quando, de repente: tcha-tchaaaaam! Um alienígena lhe dá uma roupa de super-herói, dotada de super-poderes, para defender a humanidade. Acontece que, no caminho pra casa, ele perde o manual de instruções (pois é, a roupitcha vinha com manual): e agora?

A graça da série está nas aventuras do professor, gente-boa mas totalmente bobalhão, aprendendo a usar a roupa na marra: sai voando desengonçado e se espatifa na parede, incendeia objetos que não devia, troca de roupa correndo e se enrosca no uniforme… Não bastasse tudo isso, um “amigo” vive tentando convencê-lo a tirar alguma vantgem do próprio poder. Nosso herói chega a se cansar disso tudo e vive pensando em abandonar a carreira, mas alguém sempre entra em apuros e acaba ajudando a adiar a tão sonhada desistência – até que, quando decide seriamente abandonar a carreira, um super-herói de verdade aparece e acaba por convencê-lo a continuar na luta: “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.”

Pois é…  às vezes, vida de médium iniciante é assim; a gente descobre que tem uma tarefa pra cumprir, recebe os recursos pra isso, percebe que não tem manual de instrução e que tem que aprender no dia-a-dia (com direito a umas esborrachadas na parede). Aí, começam as tentações, as provas, a descoberta dos nossos pontos fracos. Quando tudo está muito difícil, a gente se esquece do quanto aquela vocação é maravilhosa, pensa em desistir, em vender bichinho de durepox na praia, mas a Espiritualidade acaba se manifestando e nos chamando à lucidez: “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.”…

Em tempo: longe de mim achar que a gente vai salvar a humanidade: lutar contra nossas próprias sombras já é tarefa pra herói – mas isso já é outra história…

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